quinta-feira, 18 de dezembro de 2014

Materiais e Recursos para eLearning

Atividade 2 - Seleção e utilização de Recursos Educacionais Abertos



Esta atividade tem como fundamento a pesquisa e partilha de três fontes/repositórios de recursos educacionais abertos considerados de interesse.

REA's são materiais de ensino ou pesquisa disponíveis em qualquer tipo de suporte (como por exemplo livros, materiais didáticos, vídeos, testes, etc), licenciados de forma a permitir, a terceiros, o usufruto ou adaptação dos mesmos, sendo esse o intuito principal, que após publicação de um artigo, outra pessoa utilize e incremente de modo a aumentar o conhecimento de todos.

Assim, após algumas pesquisas, coloco em referência:

Fonte/Repositório 1



Este site despertou-me a atenção pela estrutura que possui, além de conter diversos artigos e curiosidades, sobre as tecnologias na educação, consegue elucidar-nos sobre o uso de REA's e das licenças Creative Commons. Não só disponibiliza trabalhos educativos nos variados níveis de Ensino, desde o pré-escolar e educação especial até ao secundário e ensino profissional, bem como formações específicas. A partir de um breve registo, qualquer utilizador pode  facultar os seus trabalhos, podendo ser de grande utilidade, e um bom recurso, para professores e alunos. 
Este site encontra-se licenciado através das licenças Creative Commons


Fonte/Repositório 2








Repositório de recursos escolares, incluindo livros, e organizados devidamente por curso, área ou outra atribuição académica, sendo utilizada a pesquisa para encontrar os recursos de uma forma personalizada. 
Estes materiais encontram-se licenciados por 



Fonte/Repositório 3








http://objetoseducacionais2.mec.gov.br/

Disponibiliza-nos muito material, desde trabalhos, imagens e vídeos, das mais diversas áreas de ensino, nos mais variados campos, desde humanidades a ciências, passando pelas ciências agrárias e tecnologias. 

domingo, 30 de novembro de 2014

Cibercultura (Pierre Lévy)





Pierre Lévy, através da sua obra Cibercultura faz-nos refletir sobre o Ciberespaço e a sua envolvência no nosso dia a dia. 



Segundo Lévy (1999), o Ciberespaço é definido como uma “rede modernizada”, ou seja, uma nova forma de conexão entre computadores, aglomerando não só os componentes físicos mas, também, toda uma junção de informação existente, bem como as pessoas que dela fazem usufruto. 
Assim, faz referência a Noé e a sua arca, onde foram escolhidos um casal de cada espécie existente, conseguindo agregar todos num só local. Isso porque tal seria impossível atualmente, uma vez que se o fizéssemos, no momento seguinte já haveria algo novo que não havia sido incluído. Deste modo surge a Cibercultura que engloba um “conjunto de técnicas (materiais e intelectuais) de práticas, de atitudes, de modos de pensamento e de valores que se desenvolvem juntamente com o crescimento do ciberespaço” (Lévy, 1999, p.17).

Achei surpreendente a analogia que o autor faz, nunca pensei deste modo e é como refere, não existe uma arca, existe sim, inúmeras arcas e como Lévy refere, na altura era tudo organizado e agora não encontramos uma arca, pois existem inúmeras que tentam comunicar. 

Face à evolução dos meios de comunicação e tecnologias inerentes, a educação também foi “alterada” com o aparecimento de novos métodos de aprendizagem que permitem novas formas de construção do saber. 

Pela sua reflexão sobre Cibercultura, o autor propõe duas reformas necessárias na educação, a primeira refere-se à adaptação da educação para um ensino aberto e à distância, pois considera que a educação à distância “explora certas técnicas de ensino a distância, incluindo as hipermídias, as redes de comunicação interativas e todas as tecnologias intelectuais da cibercultura” (Lévy, 1999, p.158), onde o professor tem um papel de “incentivador” ao desenvolvimento dos alunos. A segunda reforma incide sobre o “reconhecimento das experiências adquiridas”, onde as escolas devem orientar o percurso individual do saber das competências, incluindo “saberes não académicos”, fazendo uso do ciberespaço para efetuar essa procura de modo a enriquecer o conhecimento. 

Para o autor, a cibercultura é assumida como um elemento presente na evolução humana pois sua “principal operação é a de conectar no espaço, de construir e de estender os rizomas do sentido (…) convergindo para o presente, clarão silencioso, divergente, explodindo como uma ramificação de neurônios” (Lévy, 1999, p.257). 





Referências: 
Lévy, Pierre (1999). Cibercultura. Tradução de Carlos Irineu da Costa. São Paulo: Editora 34. 1ª edição




Três exemplos de Cibercultura:


Blogs



Utilizados para diversos fins, pode combinar e permite texto, imagens, links, vídeo ou áudio. 







Youtube



YouTube é um site que permite que sejam inseridos e compartilhados vídeos em formato digital.





Redes sociais



As redes sociais, como por exemplo, o Facebook e o Twitter, permitem a confraternização online, bem como a partilha de fotos, vídeos e outros.